Estudos de Caso

SISTEMA INTEGRADO DOS TRANSPORTES COLETIVOS DA CIDADE DE BLUMENAU, SC

Cidade: Blumenau, SC
N. habitantes: 300 mil
O transporte coletivo de Blumenau começou em 1914 e desde então a cidade vem sofrendo transformações para que a cidade sirva de modelo para muitas outras cidades tanto do Brasil como no mundo.
 Em 1991, deu inicio a construção de dois terminais para o sistema de integração começar a funcionar (integração física e tarifária). Em 2003 foi inaugurado o último terminal de integração. E nos dias de hoje, existem mais dói terminais já propostos aguardando a aprovação da prefeitura para a construção dos mesmos.
 Os terminais de integração existentes de Blumenau são: Terminal Aterro, Terminal Fonte, Terminal Fortaleza, Terminal Garcia, Terminal Velha e Terminal PROEB. Os terminais que ainda aguardam aprovação são: Terminal Itoupava e Água Verde (SETERB, 2010).

• Sistema Integrado de Blumenau (SIB)

 O Sistema Integrado de Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (SIB) oferece 97 linhas com integração aos seis terminais urbanos, que permitem o deslocamento da população para os mais diversos locais pagando uma única tarifa, atualmente R$ 2,30.
 Diariamente os 257 ônibus do sistema circulam por 277 ruas, oferecem 5.437 viagens e percorrem cerca de 55 mil quilômetros para conduzir cerca de 120 mil passageiros. O Consórcio Siga (integração tarifária), opera o sistema de ônibus de Blumenau, de acordo com as normas e especificações técnicas definidas em legislação própria e fiscalizadas pelo Seterb.
 Com relação à lotação dos ônibus, os índices máximos seguidos são os recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS): cinco pessoas em pé, por metro quadrado de área útil.
 O transporte coletivo de Blumenau, assim como o de outros centros urbanos, acaba sofrendo interferências do elevado trânsito de veículos em vias públicas. Devido à integração completa do sistema, eventualmente, alguns contratempos podem provocar o atraso de linhas nos terminais, o que acaba gerando acúmulo de passageiros em pontos e plataformas de embarque. Em virtude disso, muitas pessoas acabam utilizando o ônibus mais lotado, em vez de esperarem alguns minutos para se locomoverem no próximo com mais conforto (SETERB, 2010).
Foram numerados os terminais para melhor visualização:
1. Terminal do Aterro
2. Terminal Fortaleza
3. Terminal PROEB
4. Terminal Fonte
5. Terminal Velha
6. Terminal Garcia

• Serviço autônomo municipal de trânsito e transporte de Blumenau (SETERB)

O SETERB é o órgão que fiscaliza e gerencia todo o sistema integrado de trânsito e transporte da cidade. Para tanto fiscaliza o transporte coletivo e individual, a instalação e a manutenção da infraestrutura física necessária para o transporte dentro do município, a segurança e organização do trânsito.

PARTIDO ARQUITETÔNICO - TERMINAL DOM PEDRO II, SÃO PAULO, SP

Arquitetos: Paulo Mendes da Rocha, Angelo Bucci, Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga
Engenheiros: Proenge Engenharia de Projetos S/C Ltda.
Construção: Villanova Engenharia e Construções Ltda.
Área do terminal: 23.805,69 m2
Área coberta: 9.292,27 m2
Conclusão da obra: 1996
Tempo de construção: 120 dias

É considerado o terminal mais movimentado da cidade, por onde circulam diariamente mais de 160 mil pessoas, atendendo principalmente as regiões Leste, Sudeste e Nordeste (http://pt.wikipedia.org).
O projeto arquitetônico do terminal Parque Dom Pedro II, possui uma característica muito relevante para o local onde está inserido. Neste tipo de construção com larga experiência histórica faz surgir um valor arquitetônico notável: a longa linha reta e a extensa área perfeitamente horizontal.
Para este projeto foram adotados dois parâmetros como uma exigência técnica rigorosa, imprimindo ao território original esta horizontalidade perfeita e acomodando o planejamento operacional em três linhas retas, plataformas paralelas e iguais na sua extensão (MMBB, 2010).
Os serviços gerais de apoio ficam instalados numa quarta paralela secundária.

 Deste modo, o abrigo das plataformas está desenhado de forma simples e rápida construção, com a associação de três técnicas distintas, de fabricação independentes entre si e, principalmente, das obras de compactação e pavimentação do local: pilares e fundações de concreto armado, a cada 20 m, fundidas no local.

• Estrutura superior metálica

Conforme informações retiradas em http://www.mmbb.com.br, manta e lençol de fibra de vidro suspensa da estrutura metálica compõem a estrutura do telhado. O desenho deste conjunto já resolve por si o problema das águas pluviais que fluem no berço do lençol de fibra e escoam em volta dos pilares protegidos por anteparos da mesma fibra, enquanto apoio para informações gerais.
São três plataformas com 8,00m de largura por 242,00m de comprimento, terminando em semicírculos de 4,00m de raio, nas duas extremidades, as quais separam quatro pistas (MMBB, 2010).

• Plantas e detalhes do projeto arquitetônico

O projeto é criado através da leitura da topografia e opta-se pelo uso da cobertura leve. Seu traçado reto é simples, mas a composição quando somado a inclinação da cobertura, resulta em uma forma harmoniosa.
A sinuosidade das linhas verticais e horizontais dá o ar de leveza e limpeza do projeto.

A simetria entre a plataforma de embarque/desembarque junto com a cobertura para a travessia de uma plataforma para a outra, dão a sensação de profundidade.
A sinalização e a informação são importantes para o entendimento dos usuários que por ali utilizam do terminal.


FLUXO VIÁRIO DA CIDADE HISTÓRICA DE PARATY, RJ

Cidade: Paraty, RJ
Tombamento: IPHAN e UNESCO.
Ano: 1974 e 2009
N. Habitantes: 35.730

Junto ao oceano, entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas 5 metros. Hoje é o centro de um município com 930,7 km² com uma população de 35.730 habitantes e sua densidade demográfica é de 35,6 h/km².
A cidade já foi sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil, durante o período colonial.
Muito antiga para os padrões brasileiros, a cidade foi povoada entre 1533 e 1560, mas só em 1667 teve sua emancipação política decretada.

• Ruas protegidas por correntes antigas

As ruas de Paraty são protegidas por correntes antigas que impedem a passagem dos carros e preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas e diferenciadas.
Os carros apenas podem circular por algumas ruas que fazem limite com o centro histórico (www.brasilturismo.com/rj/paraty).

• O crescimento da cidade

Entre o trevo de Paraty e o Centro Histórico há um conjunto de bairros que vem crescendo e oferecendo cada vez mais opções aos turistas. Pousadas, restaurantes, casas para alugar e muitos serviços compõem a paisagem do local, sem perder a tranqüilidade típica de cidade pequena.
Na Av. Roberto Silveira, a principal avenida, encontra-se o Portal da Cidade, com informações turísticas, o aeroporto, o terminal urbano rodoviário e pontos de táxi que garantem a locomoção daqueles que chegam e saem de Paraty.
O campo de futebol municipal, amplo comércio, inúmeros serviços e cada vez mais opções gastronômicas fazem desta área um local privilegiado para se hospedar e freqüentar a cidade (http://www.paraty.com.br).

• O Terminal Urbano Rodoviário
 Para quem chega à cidade, o terminal urbano rodoviário está inserido na avenida principal.
Após seu centro tombado e correntes colocadas para o impedimento de veículos, ocorreu a necessidade de se ter um terminal para o embarque e desembarque dos moradores.
Assim, não só o terminal urbano como também o rodoviário foram construídos no mesmo local para a facilidade dos usuários do transporte público.

TERMINAL URBANO TURÍSTICO DA CIDADE DE RIBEIRÃO PIRES, SP

Cidade: Ribeirão Pires, SP
N. Habitantes: 112 mil
Segundo site wikipedia.com.br, Ribeirão Pires é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana onde integra um grupo de municípios conhecidos como Região do Grande ABC. Seus municípios limítrofes são Ferraz de Vasconcelos a norte, Suzano a nordeste e leste, Rio Grande da Serra a sudeste e sul, Santo André a sudoeste e Mauá a noroeste. Tornou-se município em 1953, quando foi emancipado de Santo André.

Como quase todas as cidades que fazem parte da Região Metropolitana de São Paulo, o município tem seus limites que formam uma área urbana contínua, o que faz com que a maioria de seus habitantes trabalhe em cidades vizinhas, especialmente as do ABC Paulista.

• O Transporte Coletivo
Conforme dados retirados do site da prefeitura municipal, características fizeram com que o município desenvolvesse um sistema de transporte coletivo diferenciado, com picos de utilização na parte da noite e do começo do dia, que indiretamente incorpora inclusive as redes intermunicipais de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e de ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).
Sendo assim, pode-se dizer que o sistema de transporte coletivo de Ribeirão Pires é formado por:
• Ônibus Municipais, operados por empresas particulares e com pontos centralizados no Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires (TERRP).
• Ônibus Intermunicipais, operados por empresas particulares, gerenciados pela EMTU, órgão do governo do estado de São Paulo e que ligam Ribeirão Pires a diversos municípios da Grande São Paulo e a várias regiões da capital paulista.
• Trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Esta centralização levou à implantação do sistema de integração no qual os usuários podem trocar de ônibus para seguir viagem.
O terminal também recebe ônibus intermunicipais e interestaduais que servem algumas regiões de São Paulo como os Litorais Norte e Sul e o Vale do Paraíba.
• O Terminal Urbano Rodoviário Turístico

Com 6.000 m² de área coberta, o terminal tem capacidade de atender até 50.000 usuários por dia, e recebe 36 linhas entre elas municipais e intermunicipais.
O terminal conta com uma estrutura de: no bloco administrativo contendo: sanitários, sala de atendimento, sala de monitoria, posto da guarda municipal, boxes comerciais, lojas, quiosques, refeitório e vestiário para os policiais, além de sanitários públicos, bancos e jardins.